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Centenas de polícias manifestam-se em silêncio em Lisboa para denunciar problemas na PSP

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Centenas de polícias manifestam-se em silêncio em Lisboa para denunciar problemas na PSP
Manifestação nacional de polícias convocada pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) para reivindicar aumentos salariais, pré-aposentação, higiene e saúde e trabalho suplementar para exigir aumentos salariais, Lisboa, 24 de novembro de 2022. ANTÓNIO COTRIM/LUSA

Algumas centena de polícias estão a manifestar-se hoje em Lisboa, em silêncio, para denunciar “os problemas estruturais e graves” da PSP e exigir ao Governo a resolução desses problemas.

Entre as questões que levaram ao protesto em Lisboa constam os baixos salários, o envelhecimento do corpo policial, a pouca atratividade da profissão, a falta de efetivos, incapacidade operacional, saúde e pré-aposentação.

Numa manifestação organizada pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), o protesto saiu do Largo de Camões pouco depois das 18:30 em direção à Assembleia da República, em São Bento.

Alguns dos manifestantes empunham bandeiras da ASPP e a encabeçar o protesto transportam uma faixa onde se lê “Por todos”, frase rodeada de imagens de punhos cerrados.

Os manifestantes percorrem as ruas em silêncio, uma opção justificada com a firmação de que “o silêncio diz muita coisa”.

“Esta manifestação tem como objetivo fazer chegar ao poder político os problemas estruturais e graves da PSP”, disse à agência Lusa o presidente da ASPP/PSP.

Paulo Santos sublinhou que, a continuar a situação existente, em 2023 estes problemas “podem ser transferidos para a população”.

Como exemplo referiu que já há dificuldades “em abrir uma simples esquadra”.

A ASPP/PSP quer ainda que o ministro da Administração Interna tenha com os sindicatos “negociações sérias”, considerando que isso não tem acontecido até agora.

O Sindicato Independente Agentes de Polícia (SIAP) está também presente na manifestação, que conta ainda com a solidariedade dos dirigentes da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) e das estruturas que fazem parte da Comissão Coordenadora Permanente das Forças e Serviços de Segurança.

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