PJ deteve homem e mulher suspeitos de fogos em Guimarães e Póvoa de Lanhoso

298
0
Uma popular ajuda a combater um incêndio que lavra na freguesia da Boa Vista, Leiria, 12 de julho de 2022. O incêndio que deflagrou hoje na freguesia da Caranguejeira, no concelho de Leiria, obrigou ao corte da autoestrada 1 em ambos os sentidos. PAULO CUNHA/LUSA

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem e uma mulher suspeitos, respetivamente, da autoria de incêndios florestais em Guimarães e Póvoa de Lanhoso, registados em finais de julho, anunciou hoje aquela força.

Em comunicado, a PJ refere que o incêndio de Guimarães ocorreu em 27 de julho, na freguesia de Prazins (Santa Eufémia) e consumiu cerca de 1.000 metros quadrados de área florestal, constituída principalmente por espécies arbustivas e arbóreas.

“O presumível autor é um homem com 42 anos, que recorreu a chama direta para a ignição do incêndio”, acrescenta.

Publicidade

Diz ainda que, face às condições atmosféricas registadas naquele momento, em que se conjugavam altas temperaturas com um grau de humidade baixo, aliadas à disponibilidade de combustível, “o incêndio evoluiu e colocou em perigo várias habitações e a mancha florestal situada nas proximidades”.

“Só não atingiu outras proporções devido à pronta e eficaz intervenção dos bombeiros das Caldas das Taipas, que assim evitaram a sua descontrolada propagação”, sublinha.

O incêndio da Póvoa de Lanhoso foi registado a 29 de julho, em Brunhais, sendo a presumível autora uma mulher de 38 anos de idade, “que igualmente recorreu a chama direta para a respetiva ignição”.

“Nesta situação, um popular residente na freguesia apercebeu-se do início do incêndio e, com recurso a meios próprios, conseguiu extinguir o mesmo, antes que atingisse outras proporções”, refere a PJ.

Sublinha que na altura também se verificavam “condições meteorológicas propícias para a propagação rápida e de dimensão considerável do incêndio, existindo nas proximidades vário edificado, como casas de habitação e construções próprias para a lavoura, além de uma mancha florestal “de dimensões consideráveis”, constituída por várias espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas.

Segundo a PJ, ambos os detidos registam antecedentes policiais e criminais pela prática de crime de incêndio florestal e terão atuado por motivos fúteis.

Vão ser presentes às autoridades judiciárias competentes para aplicação de medidas de coação.

Artigo anteriorRoger Schmidt assume que Benfica tem “tudo” para lutar pelo título de campeão 
Próximo artigoNave com empresário português Mário Ferreira aterrou às 15:07 no Texas

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui