
Um grupo de investigadores do Luxembourg Institute of Health (LIH) descobriu uma molécula que permite imunoterapia num maior número de pacientes diagnosticados com cancro. O conceito é promissor e visa o combate das células doentes através do sistema imunitário.
Nos últimos três anos, o Dr. Guy Berchem e o Dr. Bassam Janji focaram-se nos sistemas imunitários dos doentes oncológicos que ainda não estão a responder à imunoterapia.
O Dr. Guy Berchem, oncologista e investigador do IHL, explica que, contrariamente à quimioterapia que ataca diretamente o tumor, tendo efeitos secundários, a imunoterapia não atua da mesma forma. É o sistema imunitário que vai ser apoiado e reforçado para combater o tumor. Uma forma de curar que também tem mais hipóteses de sobrevivência do que o tratamento de quimioterapia.
Porém, a imunoterapia não funciona em tumores frios, isto é, ao contrário dos tumores quentes, os tumores frios não contêm células imunes que possam ser ativadas pela imunoterapia. Estas células devem ser inseridas antes de começarem a estimular.