
São vários os laboratórios que estão a tentar desenvolver uma vacina que seja capaz de eliminar o novo coronavírus. Conforme noticiado, a empresa de biotecnologia alemã BioNTech criou uma vacina para tratamento da covid-19, tal como a empresa norte-americana Pfizer. As duas empresas já começaram a realizar os testes em humanos, sendo que esta última mostrou um grande potencial ao ser bem tolerada pelo corpo humano.
Apesar de alguns países considerarem o vírus controlado, nem todos podem afirmar o mesmo. A pandemia já fez meio milhão de mortos e mais de 10,5 milhões de pessoas infetadas.
De acordo com a informação dada pela Reuters, esta é uma das 17 substâncias testadas em seres humanos. Por conseguinte, o tratamento potencial é o quarto medicamento contra a covid-19 que revela ser promissor em humanos.
Além destas duas empresas, há também projetos a decorrer que envolvem empresas como a Moderna, CanSino Biologics e Inovio Pharmaceuticals.
Vacina BNT162b1
Segundo a BioNTech, o teste que envolve a toma de duas doses do medicamento BNT162b1 em 24 sujeitos saudáveis, mostrou que após 28 dias estes desenvolveram níveis mais altos de anticorpos covid-19 do que aqueles que são encontrados em pessoas infetadas.
A empresa acrescentou que após a segunda toma três dos quatro casos de sujeitos experimentais, tiveram febre.
Num grupo separado, com uma concentração mais alta do medicamento, não foi administrado uma terceira dosagem devido a dores no corpo. O co-fundador e CEO da BioNTech, Ugur Sahin, explicou que “Estes primeiros resultados do teste mostram que a vacina produz atividade imunológica e causa uma forte resposta imunológica.
Rever resultados da vacina
Um estudo feito no ano passado, revela que uma em cada três vacinas em estágio inicial de testes é aprovada posteriormente.
A empresa BioNTech disse que, segundo os dados, o medicamento BNT162b1 pode ser dado numa dose tolerada, tendo efeitos secundários mas que são apenas temporários.
A BioNTech e a Pfizer irão escolher a vacina que tem vindo a revelar melhores resultados para, posteriormente, ser realizado outro estudo com aproximadamente 30.000 sujeitos experimentais. Cabe às entidades reguladoras decidir, contudo, se for dada a autorização para tal o estudo que irá decorrer nos EUA e na Europa, terá início já no final deste mês.