De acordo com um professor da Universidade de Hong Kong, “é possível que o vírus tenha viajado de Wuhan para a Europa e agora tenha regressado à China”.
A China registou na sexta-feira, 25 novos infetados pela covid-19 em Pequim e alegou que um genoma coronavírus descoberto num recente surto de infeção na cidade, teria semelhanças com uma estirpe europeia. As autoridades divulgaram novas informações sobre a recuperação do surto na noite de quinta-feira e partilharam o genoma do vírus com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e cientistas estrangeiros.
Os habitantes de pequim já tinham retomado quase uma vida normal, após dois meses sem contaminação. Contudo, desde a semana passada reapareceu uma vaga epidémica que resultou na contenção do bairro e na deteção de dezenas de milhares de residentes. Acredita-se que o mercado de Xinfadi, principal fornecimento de frutas e vegetais de Pequim, seja a fonte da nova contaminação. O vírus foi descoberto em tábuas de corte para o salmão importado.
Vírus europeu mais antigo
A julgar pelos resultados preliminares da epidemiologia genómica, este vírus vem da Europa”, de acordo com Zhang Yong, alto funcionário do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da China, ” é diferente da (estirpe) do vírus que está a circular na Europa. É mais antigo”, disse num artigo publicado pela Comissão Nacional Anticorrupção. Em suma, afirmou que poderia ser uma versão que circulava no continente europeu há várias semanas ou meses.
