Agora começa a etapa anterior à reinauguração, que inclui a instalação da museografia e a seleção da organização social responsável pela gestão do espaço cultural.
Segundo os responsáveis pelas obras, a restauração do Museu da Língua Portuguesa abrangeu serviços de recuperação de fachadas e esquadrias e reconstrução da cobertura e espaços internos. Também foram realizadas ações de conservação da cobertura que não foi atingida pelo incêndio.
A área ocupada pelo museu foi expandida e incluiu um café no terraço com vista para o Parque da Luz e integração dos pátios laterais.
Segundo o Governo do estado de São Paulo, o museu terá experiências inéditas, como “Línguas do Mundo”, que destaca 20 das mais de sete mil faladas hoje; “Falares”, que traz os diferentes sotaques e expressões no Brasil; e “Nós da Língua Portuguesa”, que aborda a sua presença no mundo, com a diversidade cultural da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Permanecem no acervo experiências de comunicação com o público, como a instalação “Palavras Cruzadas”, que mostra as línguas que influenciaram o português no Brasil, e a “Praça da Língua”, espécie de “planetário do idioma’” que homenageia o português escrito, falado e cantado, num espetáculo imersivo de som e luz.
A reconstrução do Museu da Língua Portuguesa tem como patrocinador principal a empresa portuguesa EDP e a Fundação Roberto Marinho.
O Grupo Globo, o Grupo Itaú e a Sabesp também patrocinam a instituição, que tem ainda o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Governo Federal do Brasil.