União Europeia escolhe Guimarães para congresso mundial e bate candidatura de Paris

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Guimarães foi escolhida pela União Europeia para organizar, no próximo ano, a 25.ª edição do congresso anual da rede mundial dos “European Union Business and Innovation Centres” (EU-BIC), que vai reunir mais de 500 especialistas em Empreendedorismo e Inovação de todo o mundo, entre os quais responsáveis máximos de várias estruturas europeias, como a Comissão Europeia e as Direções Gerais.

O anúncio público da escolha foi feito, recentemente, em Milão, Itália, pela EBN – European Bic Network, na sequência de uma candidatura disputada entre as cidades de Guimarães (que concorreu no âmbito de uma parceria entre o BICMinho – Centro Europeu de Empresas e Inovação e a Divisão de Desenvolvimento Económico da autarquia) e Paris, capital francesa.

Este que é o maior evento internacional do setor será, em 2016, subordinado ao tema “Revisitar o passado, viver o presente, criar o futuro” e decorrerá, de acordo com o município de Guimarães, num concelho “com uma forte tradição industrial e com excelentes exemplos de indústrias que apostaram na inovação e na criatividade”.

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“Guimarães reúne condições únicas para se afirmar como o principal polo dinamizador do desenvolvimento económico e competitividade. Vamos acolher uma comunidade internacional de organizações especializadas que apoiam empreendedores e PME a inovar, a criar e a transformar as nossas economias”, afirma Domingos Bragança, presidente da autarquia, em comunicado enviado ao Boas Notícias.

Para Nuno Gomes, administrador executivo do BICMINHO e diretor executivo da Associação dos BIC Portugueses, a conquista da organização deste congresso pela cidade de Guimarães é “um marco histórico” e “o reconhecimento de 15 anos de trabalho do BICMINHO ao serviço do interesse público da região e do país”.

“A aposta que fizemos desde a primeira hora na qualidade do empreendedorismo, e na solidez e sustentabilidade dos novos projetos empresariais, foi decisiva para esta eleição. Vamos focar a discussão na indústria e nos serviços de apoio à indústria e utilizar os setores emergentes de conhecimento intensivo, a tecnologia e a criatividade como instrumentos de regeneração e revitalização das indústrias tradicionais”, declara o responsável.

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