Nem tudo são coisas positivas com programas open source, e é precisamente a natureza aberta do software Chromium da Google que permite ao eFast Browser copiar na íntegra o aspecto e funcionamento do Chrome, mas na prática está a tomar-nos conta do computador e a monitorizar todos os nossos comportamentos.
O eFast Browser chega través de instaladores de fontes não confiáveis, ou seja, chega-nos juntamente com outro software e acaba instalado, muitas vezes sem darmos por isso. Mas como o software se identifica em vez de se esconder e cita a sua base em Chromium, muitos utilizadores podem sentir-se tentados a instalá-lo, graças às promessas de nos mostrar os melhores negócios e oportunidades.
De seguida, o browser toma conta de praticamente todas as extensões relacionadas com a navegação, mas associa-se ainda a formatos como o JPG ou PDF, numa tentativa de ser aberto em todas as ocasiões possíveis. No caso de termos atalhos para sites no nosso ambiente de trabalho, o eFast substitui-os pelos seus, de modo que quanto os abrimos, nem nos apercebemos que não estamos a utilizar o Chrome.
Excepto pelos anúncios abusivos, que são constantemente mostrados em qualquer página, muitos deles potencialmente perigosos. Maior perigo é o do roubo de dados pessoais à medida que o browser falsificado grava as informações de navegação ou que inserimos em formulários, que podem ser partilhadas com terceiros.
Por isso é importante ter muito cuidado com os pacotes de software que podem sempre instalar-lhe programas extras além daquele que deseja de facto instalar. Para o evitar, nunca aceite uma instalação automática e opte por escolher passo a passo o que deseja ou não instalar.
Remover o eFast Browser é fácil e aconselhado, a partir do painel de controlo, mas será necessário desinstalá-lo igualmente do Internet Explorer, Google Chrome, Firefox e Safari.