
Figueira da Foz, Coimbra, 07 out (Lusa) – Quatro psicólogos estão a dar apoio aos familiares dos quatro pescadores desaparecidos na sequência do naufrágio do arrastão que se virou na terça-feira, à entrada do porto da Figueira da Foz, disse fonte da autarquia.
Os psicólogos, dois do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e outros dois da Câmara Municipal da Figueira da Foz, estão a acompanhar, na praia do Cabedelo, junto ao local onde decorrem as buscas, os familiares dos desaparecidos, três pescadores residentes a sul da Figueira da Foz e um outro oriundo de Mira.
A Polícia Marítima restringiu hoje o acesso ao molhe sul do porto da Figueira da Foz – junto à “cabeça” do qual, na entrada da barra, é visível o navio virado e afundado – a elementos participantes nas buscas e aos órgãos de comunicação social, limitando, deste modo, a afluência de pessoas ao local, depois de na terça-feira o molhe ter sido “invadido” por centenas de populares que criticaram a atuação dos meios de socorro.
A operação de busca está a decorrer com a utilização de mergulhadores forenses e da Polícia Marítima, um helicóptero da Força Aérea e, ao largo, a patrulha oceânica Figueira da Foz, para além de duas lanchas rápidas da Marinha e um rebocador portuário.
O naufrágio ocorrido na terça-feira provocou uma morte, havendo ainda quatro pescadores desaparecidos. Foram resgatadas duas pessoas com vida.