Diana Krall atuou na Philharmonie, Luxemburgo, no passado dia 12 de outubro, para apresentar o seu mais recente álbum “Wallflower”.
Com 2 décadas de carreira, Diana Krall é um dos maiores ícones vivos do jazz. É a artista do género que mais vendeu até hoje, contabilizando-se o colossal número de 15 milhões de discos. Para além dos créditos que o seu reportório acolhe, já produziu Barbra Streisand e foi diretora musical e principal arranjadora do título “Kisses on the Bottom” (2012), de Paul McCartney.
De timbre contralto, canta com uma suavidade aveludada e encantatória, sobre notas de piano que maneja num virtuosismo candente e cristalino. O último registo é incrivelmente surpreendente e com ele inicia uma digressão europeia nos últimos meses deste ano.
Chama-se “Wallflower” – título inspirado num tema de Bob Dylan -, constituindo-se de canções originalmente pop (também folk), de bandas e artistas que a acompanharam na adolescência: Eagles, Elton John, The Mamas & The Papas, entre outros. “Wallflower” inclui igualmente participações de Michael Bublé e Bryan Adams – também responsável pela fotografia de capa do disco -, um inédito de Paul McCartney e é produzido por David Foster, o multi-galardoado compositor/produtor e actual responsável maior da Verve.
Na Philharmonie, o novo registo de Diana Krall, sempre com um sabor jazzy, foi o grande destaque de uma noite inesquecível.