O banco alemão Deutsche Bank, que anunciou esta quinta-feira um corte de 9.000 postos de trabalho, aumentou em mais 6.000 despedimentos de empregados subcontratados, subindo para 15.000 a redução de empregos em todo o mundo.
O colosso financeiro alemão – que apresentou hoje os seus piores resultados trimestrais desde os anos 50, com um prejuízo de 4.647 milhões de euros -, avançou com um drástico plano de saneamento que para além dos 15.000 despedimentos, inclui a saída de dez países, o encerramento de centenas de filiais e o cancelamento de dividendos aos acionistas deste ano e no próximo.
O novo copresidente do Deutsche Bank, John Cryan, que assumiu o cargo com a missão de imprimir uma clara mudança de rumo da instituição financeira, revelou na sua primeira aparição pública “medidas duras” para devolver um banco “íntegro e fiável” com “lucros sustentáveis”, que correrá menores riscos e elevará os seus ‘standards’ de capital.