CGTP diz que decisão de Cavaco é “um atentado à democracia”

O secretário-geral da CGTP acusa o Presidente da República de ter feito o jogo da coligação de direita indo contra a vontade dos eleitores portugueses.

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“O Presidente da República (PR) não devia tomar partido, mas tomou, a favor dos partidos que têm estado no Governo”, disse Arménio Carlos à agência Lusa. Para o sindicalista, “a declaração do PR é um atentado à democracia e à vontade dos eleitores”.

À TSF, o líder da Intersindical lamentou que Cavaco Silva não tivesse tido em conta “a expressão do voto da maioria do povo português que foi inequívoco ao retirar a maioria absoluta ao PSD/CDS” nas eleições de 04 de outubro passado.

O sindicalista considerou ainda que o PR, com os argumentos que apresentou para justificar a sua decisão, “procurou espalhar o terror e discriminou os restantes partidos”.

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Arménio Carlos manifestou esperança de que os partidos de esquerda sejam coerentes e rejeitem o programa de Governo da coligação PSD/CDS-PP.

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